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sexta-feira, 27 de maio de 2011

0 Livro a história do quadrado, e materiais de alfabetização

Bom dia meninas!!
Bom como prometi ás colegas do curso de educador assistente, hoje posto aqui alguns materiais e jogos para alfabetização, para auxiliar á todas na construção de seus jogos.Abaixo segue a história do livro do quadrado, que iremos confeccionar em aula nos dias 31/05 e 1°/06.
Mãos a obra e bom trabalho á todas!!
Bjs e bom findi!


O livro do quadrado

Era uma vez um quadrado muito infeliz com a forma que tinha.
Ele era a forma geométrica mais triste do mundo...
Certa noite após chorar muito, o quadrado adormeceu e teve o sonho
mais estranho e maravilhoso de sua vida!!
Sonhou com uma bela fada, que com um simples toque de sua varinha de
condão, terminou com todo o seu sofrimento transformando ele em uma
bela casinha.
Mas a fada não se contentou em deixá-lo assim, e após um tempo o
transformou em um armário...Mas não era um simples armário, era o
armário da vovó, e você nem sabe as maravilhas que tinha lá!!!
O quadrado era só sorriso, mas depois de um tempo a fada o transformou
na flor mais perfumada de todo o jardim...
Por fim a fada muito sábia fez do quadrado um livro.E nesse livro um
velho senhor escreveu a seguinte frase
-" Deus ao criar o mundo deu a cada um de nós virtudes divinas, nós
somente devemos deixar de observar apenas os defeitos e descobrir o
caminho certo a ser trilhado!!!"
Quando a noite terminou ele tinha em seu rosto, um grande sorriso,pois
havia descoberto que era muito útil, e a sua forma geométrica era uma
das mais privilegiadas!
 
O livro pronto com as ilustrações posto na próxima semana!







































Dicas de jogos:
Bingo de letras: as cartelas devem conter letras variadas. Algumas podem conter só letras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos, misturadas.
 
 
Bingo de palavras: as cartelas devem conter palavras variadas. Algumas podem conter só palavras do tipo bastão; as outras, somente cursivas; e outras, letras dos dois tipos.
 
 
Quebra cabeça de rótulos: a profª monta quebra cabeças de rótulos e logomarcas conhecidas e, na hora de montar, estimula a criança a pensar sobre a “ordem das letras”.
 
Dominó de palavras: em cada parte da peça deve estar uma palavra, com a respectiva ilustração.
Procure seu irmão: os pares devem ser um rótulo ou logomarca conhecidos e, seu respectivo nome, em letra bastão.
 
Jogo do alfabeto: Utilize um alfabeto móvel (1 consoante para cada 3 vogais).
Divida a classe em grupo e entregue um jogo de alfabeto para cada um.
Vá dando as tarefas, uma a uma:
- levantar a letra;
- organizar em ordem alfabética;
- o professor fala uma letra e os alunos falam uma palavra que inicie com ela;
- formar frases com a palavra escolhida;
- formar palavras com o alfabeto móvel;
- contar as letras de cada palavra;
- separar as palavras em sílabas;
- montar histórias com as palavras formadas;
- montar o nome dos colegas da sala;
- montar os nomes dos componentes do grupo.

Jogo da memória: o par deve ser composto pela escrita da mesma palavra nas duas peças, sendo uma em letra bastão, e a outra, cursiva.
ogo da memória: o par deve ser idêntico e, em ambas as peças, deve haver a figura acompanhada do nome.

ogo da memória: o par deve ser composto por uma peça contendo a figura, e a outra, o seu nome.
 
 

domingo, 22 de maio de 2011

0 Livro Psicologias, matéria sobre Piaget e materiais em libras


Boa noite!!
Passo por aqui hoje para deixar para vocês um último material de auxílio para uma melhor compreensão da psicologia do desenvolvimento.Posto uma reportagem da revista Nova escola com o conceito de adaptação e equilibração de Piaget.Também coloco a disposição para donwload o livro "Psicologias" de Ana Mercês Bahia Bock, livro este usado em citações em nosso caderno de estudos.E por último dando já o ponta pé inicial na caminhada final do semestre trago algumas atividades em libras , para começarmos desde já a nos prepararmos para essa nova disciplina.
Espero estar ajudando á todos!!
Para baixar o livro Psicologias clique aqui
Para ter acesso ao dicionário de clique aqui
Para acessar a reportagem da revista NOVA ESCOLA clique aqui














sábado, 21 de maio de 2011

0 Resumo para prova de psicologia

Boa noite!

Posto hoje material de estudo complementar para a prova de psicologia geral e do desenvolvimento nesta terça-feira, a fonte é a wikipédia.Bons estudos,em breve postarei materiais para a cadeira  libras.Bjs 


Teoria cognitiva

 A Teoria Cognitiva foi criada pelo suíço Jean Piaget para explicar o desenvolvimento cognitivo humano. De acordo com esta teoria, o desenvolvimento cognitivo humano é dividido em 4 estágios.

Sensório-motor

No estágio sensório-motor, que dura do nascimento até aproximadamente o segundo ano de vida, a criança busca adquirir controle motor e aprender sobre os objetos que a rodeiam. Esse estágio é chamado sensório-motor, pois o bebê adquire o conhecimento por meio de suas próprias ações que são controladas por informações sensoriais imediatas.
O estágio subdivide-se em até 6 subestágios nos quais o bebê apresenta desde reflexos até uma capacidade representacional do uso de símbolos.
As principais características observáveis durante essa fase, que vai até os dois anos de idade da criança são:
  • a exploração manual e visual do ambiente;
  • a experiência obtida com ações, a imitação;
  • a inteligência prática (através de ações);
  • ações como agarrar, sugar, atirar bater e chutar;
  • a coordenação das ações proporcionam o surgimento do pensamento;
  • a centralização no próprio corpo;
  • a noção de permanência do objeto.
Podemos citar que no Período Sensório-motor a criança conquista, através da percepção e dos movimentos, todo o universo que a cerca. Ela assimila que: se puxar a toalha da mesa, o pote de bolacha ficará mais próximo dela (conduta do suporte).

Pré-operacional

O segundo estágio de desenvolvimento considerado por Piaget é o estágio pré-operacional, que coincide com a fase pré-escolar e vai dos dois anos de idade até os sete anos em média.
Nesse período, as características observáveis mais importantes são:
  • inteligência simbólica;
  • o pensamento egocênctrico, intuitivo e mágico;
  • a centralização (apenas um aspecto de determinada situação é considerado);
  • a confusão entre aparência e realidade;
  • ausência da noção de reversibilidade;
  • o raciocínio transdutivo (aplicação de uma mesma explicação a situações parecidas);
  • a característica do animismo (vida a seres inanimados).
De acordo com Pedrosa & Navarro, os cinco aspectos mais importantes do pensamento neste estágio são: Egocentrismo: são incapazes de compreender as coisas de outro ponto de vista que não seja o seu. Tem a tendência de tomar o seu ponto de vista como o único, sem compreender o dos demais por estar centrados em suas ações. Dificuldades de transformação: são incapazes de comprender os processos que implicam mudança. Seu pensamento é estático, estão sempre no momento presente, não considerando os anteriores, nem antecipando o futuro. Reversibilidade: são incapazes de compreender um processo inverso ao observado. Seu pensamento é irreversível. Centralização: incapacidade para se centrar em mais de um aspecto da situação. São incapazes de globalizar. Não conservação: não são capazes de compreender que a quantidade pode permanecer embora mude seu aspecto ou aparência. No exemplo da figura em massa de modelar, não entenderiam que a quantidade seria a mesma com qualquer formato que assumisse.
Neste estágio os padrões de pensamento sensório-motor variam para um incremento da capacidade de usar símbolos e imagens dos objetos do meio ambiente.
A criança desenvolve, ainda, a linguagem, as imagens mentais e jogos simbólicos, assim como muitas habilidades preceituais e motoras. Apesar disso, o pensamento e a linguagem estão reduzidos, no geral, ao momento presente e a acontecimentos concretos.
Desenvolve atividade de comunicação de tipo informativo e também de controle da conduta dos outros, isto é pede, pergunta, dá ordens..., para provocar as condutas que deseja em outros.
Seu raciocínio é intuitivo, está ligado às suas próprias percepções e às aparências das situações.
Inteligência simbólica ou intuitiva.
Pré-raciocínio lógico. 1 – Inicia imagem mental → memória de reconhecimento dá lugar a memória de evocação (nomes de coisas e pessoas que ela conhece) 2 – Linguagem → criança grava a imagem das coisas com nome → simbolismo linguagem → gestos, linguagem, brincar de faz-de-conta ou jogo simbólico 3 - acontecimentos do pré-operatório:
  • interiorizar a palavra
  • socialização da ação – brinca sozinha mas a dois sem interação
  • desenvolve a intuição – interiorização da ação, antes perceptiva-motora, passa ao plano intuitivo das imagens e experiências mentais.
Outras características:
Intuição – conhecimento que se obtém pela percepção imediata buscada na aparência do objeto.
Imitação diferida – imitação na ausência do objeto imitado. Indica a formação de imagem mental Ludicidade – o não comprometimento com a verdade.
Pensamento egocêntrico – sua percepção como centro. Só entende a relação numa direção (em relação a ela).
ASSIMILAÇÃO DEFORMANTE DA REALIDADE → a criança não pensa o pensamento e sim, brinca com ela.
O pensamento egocêntrico ou intuitivo têm várias características:
  • justaposição – colocar coisas lado a lado sem conexão
  • transdutivo – vai do particular para o particular
  • sincretismo – misturar conceitos de referenciais diferentes
  • ausência de reversibilidade
Animismo, antropomorfismo, artificialismo (natureza toda feita pelo homem) e finalismo (pra que serve?) Ao final do estágio sensório-motor → coordenação de esquemas Ao final do pré-operatório → coordenação de ações

Operatório concreto

No estágio operatório concreto, que dura dos 7 aos 11 anos de idade em média, a criança começa a lidar com conceitos como os números e relações. Esse estágio é caracterizado por uma lógica interna consistente e pela habilidade de solucionar problemas concretos.
  • Por volta dos 7 anos, o equilíbrio entre a assimilação e a acomodação torna-se mais estável;
  • Surge a capacidade de fazer análises lógicas;
  • A criança ultrapassa o egocentrismo, ou seja, dá-se um aumento da empatia com os sentimentos e as atitudes dos outros;
  • Mesmo antes deste estágio a criança já é capaz de ordenar uma série de objetos por tamanhos e de comparar dois objetos indicando qual é o maior, mas ainda não é capaz de compreender a propriedade transitiva (A é maior que B, B é maior que C, logo A é maior que C). No início deste estágio a criança já é capaz de compreender a propriedade transitiva, desde que aplicada a objetos concretos que ela tenha visto;
  • Começa a perceber a conservação do volume, da massa, do comprimento, etc.
  • Operatório formal

    No estágio operatório formal – desenvolvido a partir dos 12 anos de idade em média – o adolescente começa a raciocinar lógica e sistematicamente. Esse estágio é definido pela habilidade de engajar-se no raciocínio proposicional. As deduções lógicas podem ser feitas sem o apoio de objetos concretos.
    O pensamento hipotético-dedutivo é o mais importante aspecto apresentado nessa fase de desenvolvimento, pois o ser humano passa a criar hipóteses para tentar explicar e sanar problemas, o foco desvia-se do "é" para o "poderia ser". Quando o adolescente já tem noção do certo e do errado
    As bases do pensamento científico aparecem nessa etapa do desenvolvimento.

    Lev Vygotsky

    Instrumentos Simbólicos

    Para Vygotsky, os signos, a linguagem simbólica desenvolvida pela espécie humana, têm um papel similar ao dos instrumentos: tanto os instrumentos de trabalho quanto os signos são construções da mente humana, que estabelecem uma relação de mediação entre o homem e a realidade. Por esta similaridade, Vygotsky denominava os signos de instrumentos simbólicos, com especial atenção à linguagem, que para ele configurava-se um sistema simbólico fundamental em todos os grupos humanos e elaborado no curso da evolução da espécie e história social.
    Em um de seus derradeiros trabalhos (escritos entre 1930 – 1931), “História do desenvolvimento das funções nervosas superiores”, publicado em 1960 estuda os remanescentes de antigas formas de comportamento que o homem moderno conservou incluindo-as no sistema de outras formas (superiores) de comportamento.

    A Linguagem

    A linguagem é uma espécie de cabo de vassoura muito especial, capaz de transformar decisivamente os rumos de nossa atividade. Quando aprendemos a linguagem específica do nosso meio sociocultural, transformamos radicalmente os rumos de nosso próprio desenvolvimento. Assim, podemos ver como a visão de Vygotsky dá importância à dimensão social, interpessoal, na construção do sujeito psicológico.
    As suas pesquisas sobre aprendizagem tiveram na sua maior parte enfoque na Pedagogia. Os processos de desenvolvimento chamaram a atenção de Vygotsky, que sempre procurou o aparecimento de novas formas de organização psicológica, ao invés de reduzir a estrutura de aprendizagem a elementos constitutivos.
    Na área educacional, a influência de Vygotsky também vem crescendo cada vez mais, dando origem a experiências mais diversas. Não existe um método Vygotsky. Como Piaget, o psicólogo bielo-russo é mais uma fonte de inspiração do que um guia para os pedagogos.

    Aprendizagem

    As obras de Vygotsky incluem alguns conceitos que se tornaram incontornáveis na área do desenvolvimento da aprendizagem. Um dos conceitos mais importantes é o de Zona de desenvolvimento proximal, que se relaciona com a diferença entre o que a criança consegue realizar sozinha e aquilo que, embora não consiga realizar sozinha, é capaz de aprender e fazer com a ajuda de uma pessoa mais experiente (adulto, criança mais velha ou com maior facilidade de aprendizado, etc.). A Zona de Desenvolvimento Proximal é, portanto, tudo o que a criança pode adquirir em termos intelectuais quando lhe é dado o suporte educacional devido. Este conceito será, posteriormente desenvolvido por Jerome Bruner, sendo hoje vulgarmente designado por etapa de desenvolvimento.
    Outra contribuição vygotskiana de relevo foi a relação que estabelece entre pensamento e linguagem, desenvolvida no seu livro "Pensamento e Linguagem". Entre suas contribuições a esse tema destacam a formação de conceitos, ao qual dedica dois capítulos do referido livro, e a compreensão das funções mentais enquanto sistemas funcionais, sem localização específica no cérebro de grande plasticidade e dinâmica variando ao longo da história da humanidade e do desenvolvimento individual. Concepção essa que foi posteriormente bem desenvolvida e demonstrada do ponto de vista neuropsicológico por seu discípulo e colaborador A. R. Luria.
    Como bom marxista que domina os princípios da lógica e dialética pós Hegel (1770-1831), o conceito de síntese também pode ser encontrado largamente na sua obra. O autor define a síntese não apenas como a soma ou a justaposição de dois ou mais elementos, e sim como a emergência de um produto totalmente novo gerado a partir da interacção entre elementos anteriores.
    Vygotsky particulariza o processo de ensino e aprendizagem na expressão obuchenie, uma expressão própria da língua russa que coloca aquele que aprende e aquele que ensina numa relação interligada. A ênfase em situar quem aprende e, aquele que ensina como partícipes de um mesmo processo corrobora com outro conceito chave na teoria de Vygotsky, a mediação, como um pressuposto da relação eu-outro social. A relação mediatizada não se dá necessariamente pelo outro corpóreo, mas pela possibilidade de interação com signos, símbolos culturais e objetos. Um dos pressupostos básicos desse autor é que o ser humano constitui-se enquanto tal na sua relação com o outro. Para Vygotsky a aprendizagem relaciona-se ao desenvolvimento desde o nascimento, sendo a principal causa para o desabrochar do desenvolvimento do ser.

     


 

Algumas áreas do cérebro humano envolvidas no processamento da linguagem: Área de Broca (Azul), Área de Wernicke (Verde), Giro supramarginal (Amarelo), Giro angular (Laranja), Cortex auditivo primário (Rosa).

 


 Pisicossexualidade


O id não faz planos, não espera, busca uma solução imediata para as tensões, não aceita frustrações e não conhece inibição. Ele não tem contato com a realidade, e uma satisfação na fantasia pode ter o mesmo efeito de atingir o objetivo através de uma ação concreta. O id desconhece juízo, lógica, valores, ética ou moral, sendo exigente, impulsivo, cego, irracional, antissocial, egoísta e dirigido ao prazer.

O ego desenvolve-se a partir do Id com o objetivo de permitir que seus impulsos sejam eficientes, ou seja, levando em conta o mundo externo: é o chamado princípio da realidade. É esse princípio que introduz a razão, o planejamento e a espera no comportamento humano. A satisfação das pulsões é retardada até o momento em que a realidade permita satisfazê-las com um máximo de prazer e um mínimo de consequências negativas.
A principal função do Ego é buscar uma harmonização inicialmente entre os desejos do Id e a realidade e, posteriormente, entre esses e as exigências do superego

O Ego não é completamente consciente, os mecanismos de defesa fazem parte de um nível inconsciente.


O superego divide-se em dois subsistemas: o ego ideal, que dita o bem a ser procurado; e a consciência moral (al. Gewissen), que determina o mal a ser evitado
O superego tem três objetivos:
  1. inibir (através de punição ou sentimento de culpa) qualquer impulso contrário às regras e ideais por ele ditados (consciência moral);
  2. forçar o ego a se comportar de maneira moral (mesmo que irracional) e
  3. conduzir o indivíduo à perfeição - em gestos, pensamentos e palavras (ego ideal).
O superego forma-se após o ego, durante o esforço da criança de introjetar os valores recebidos dos pais e da sociedade a fim de receber amor e afeição. Ele pode funcionar de uma maneira bastante primitiva, punindo o indivíduo não apenas por ações praticadas, mas também por pensamentos; outra característica sua é o pensamento dualista (tudo ou nada, certo ou errado, sem meio-termo).
Costuma dizer-se que "o superego é o herdeiro do complexo de Édipo",  uma vez que é nesse ponto que se dá a primeira censura ou corte através do tabu do incesto. Os psicopatas têm um id dominante e um superego muito reduzido, o que lhes tolhe o remorso, sobressaindo a falta de consciência moral.
O superego nem sempre é consciente, muitos valores e ideais podem ser despercebidos pelo eu consciente.

Psicologia do senso comum ou do quotidiano (Alltagspsychologie) (muitas vezes também chamada de psicologia ingênua ou naive) "é um sistema de convicções culturamente transmitidas a respeito do comportamento e das experiências pessoais humanas e suas causas" Em outras palavras, é o conjunto de teorias que cada pessoa tem a respeito de como o ser humano funciona. Essas teorias e convicções estão profundamente arraigadas no ser humano e servem de base para as decisões que as pessoas tomam no dia-a-dia.
A psicologia científica se desenvolve sobre o pano de fundo da psicologia do senso comum e deve tê-la sempre em conta. No entanto a relação entre as duas não é sempre pacífica. Alguns autores, como Harold Kelley (1992) defendem que a tarefa da psicologia científica não é refutar a psicologia do senso comum, mas desenvolvê-la e sistematizá-la - afinal a psicologia do senso comum contém um conhecimento sobre o ser humano que permite às pessoas que se compreendam mutuamente, o que, de maneira geral, funciona. No entanto, muitas descobertas da psicologia científica contradizem a psicologia do senso comum - por exemplo, quando Freud afirmou pela primeira vez que crianças têm sexualidade, hoje uma idéia já difundida e confirmada, a opinião comum a respeito era ver as crianças como seres assexuados - e esta, além disso, propõe muitas vezes idéias contraditórias - por exemplo a idéia de que pessoas devam se relacionar com seus semelhantes ("lé com lé, cré com cré") coexiste com a idéia de que "os opostos se atraem", cada uma sendo escolhida conforme a situação. Por isso outros autores  vêem na psicologia do senso comum um do grandes obstáculos da psicologia científica, pois a influência daquela acaba por dificultar ou até mesmo impedir esta de desenvolver novas ideias e conceitos. Por outro lado, como se vê no próprio exemplo da teoria de Freud, a psicologia do senso comum está sempre em mudança e é constantemente alimentada por ideias e conceitos da psicologia científica. A tensão entre as duas permeia assim toda a atividade da psicologia científica, exigindo do pesquisador uma redobrada atenção.

Fase oral (0 a 18 meses/2anos)

  • Zona erógena: boca
  • Instâncias: id e ego
  • Conflito: desmamo
Na fase oral, o prazer sexual, predominantemente relacionado à excitação da cavidade oral e dos lábios, está associado à alimentação. Quanto à oralidade, durante os primeiros dezoito meses de vida, a pulsão caracteriza-se por: fonte=zona oral, alvo=incorporação, objeto=aquele da ingestão do alimento. A relação de objeto é organizada em torno da nutrição e colorida por fantasias que adquirem os significados de comer e ser comido (impulsos canibalescos). Portanto, a ênfase recai sobre uma zona erógena (oral) e uma modalidade de relação (incorporação). Karl Abraham sugeriu a fase sádico-oral como uma subdivisão da fase oral, de acordo com as seguintes atividades:
  • sucção -fase oral precoce de sucção pré-ambivalente
  • mordedura - fase sádico-oral concomitante à dentição, quando a incorporação adquire o significado de destruição do objeto devido à ambivalência instintual, ou seja, a coexistência de libido e agressividade, em relação ao mesmo objeto. Mastigar, morder e cuspir são expressões dessa necessidade agressiva inicial, a qual mais tarde pode desempenhar papel relevante nas depressões, adições e perversões.
Os conflitos orais são expressos através de sintomas como inapetência, vômito, hábito de ranger dentes, inibições da fala. Uma estrutura de caráter oral caracteriza-se por traços tais como a ganância, dependência, intolerância, agitação e curiosidade. A vivência de satisfação, postulada por Freud como a imagem do objeto externo satisfatório (capaz de dar um fim à tensões internas da fome), é responsável pela construção do desejo do sujeito e pela contínua busca do objeto que consiga repetir esta experiência primal.

Fase Anal (18 meses/2 a 3/4 anos)

  • Zona erógena: mucosa intestinal
  • Instâncias: id e ego
  • Conflito: ambivalência da dor e ambivalência do prazer
Acompanhando a maturidade fisiológica para controlar os esfíncteres (2-3 anos de idade), a atenção da criança dirige-se da zona oral para a zona anal. Essa mudança proporciona outros meios de gratificação libidinal (erotismo anal) bem como de expressão da agressividade emergente (sadismo anal). A musculatura é a fonte do sadismo e a membrana da mucosa anal, a fonte da pulsão erótica de natureza anal. A pulsão sádica, cujo objetivo contraditório é (1) destruir o objeto e também, ao dominá-lo, (2) preservá-lo, coincide com a atividade, enquanto que a pulsão erótica-anal relaciona-se com a passividade. A interação entre esses dois componentes instintuais é a seguinte: ao alvo bipolar do sadismo corresponde o funcionamento bifásico (expulsão/retenção) do esfíncter anal e seu respectivo controle. Quanto ao comportamento da criança vis-à-vis o objeto, em "A Predisposição para a Neurose Obssessiva" (1913i) [SE, XII, 321], Freud diz: "Vemos a necessidade de intercalar uma outra fase antes da forma final - fase em que as pulsões parciais estão já reunidas para a escolha de objeto, em que o objeto é já oposto e estranho à própria pessoa, mas em que o primado das zonas genitais não se encontra ainda estabelecido." Karl Abraham sugeriu que a fase sádico-anal fosse sub-dividida em duas fases:
  • primeira fase - o erotismo anal está ligado à evacuação enquanto que a pulsão sádica tem por objetivo a destruição do objeto;
  • segunda fase - o erotismo anal está ligado à retenção e a pulsão sádica ao controle possessivo do objeto.
Desse modo, as polaridades entre erotismo/sadismo, expulsão/retenção são expressas em conflitos relacionados à ambivalência, atividade/passividade, dominação, separação e individuação. Excesso de ordem, parcimônia e obstinação são traços característicos do caráter anal. Ambivalência, desmazêlo, teimosia e tendências masoquistas representam conflitos oriundos desse período. Vários aspectos da neurose obssessivo-compulsiva sugerem fixação anal. Nesse estágio, os significados simbólicos de dar e recusar, atribuídos à atividade de defecação, são condensados por Freud na equação: fezes=presente=dinheiro

Fase Fálica (3/4 a 5/6 anos)

  • Zona erógena são os genitais
  • Instâncias: id, ego e superego
  • Conflito: Conflito de Édipo-Electra
Pela primeira vez, em "A Organização Genital Infantil" (1923), Freud define a fase fálica (3-5 anos de idade), subsequente às fases oral e anal, que são organizações pré-genitais. Essa fase corresponde à unificação das pulsões parciais sob a primazia dos órgãos genitais, sendo uma organização da sexualidade muito próxima àquela do adulto (fase genital). Nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade (1905), Freud compara as fases fálica e genital: "Essa fase, que merece já o nome de genital, onde se encontra um objeto sexual e uma certa convergência das tendências sexuais sobre esse objeto, mas que se diferencia num ponto essencial da organização definitiva por ocasião da maturidade sexual: com efeito, ela apenas conhece uma única espécie de órgão genital, o órgao masculino… Segundo Abraham [1924], seu protótipo biológico é a disposição genital indiferenciada do embrião, idêntica para ambos os sexos." [SE, VII, CDROM] Assim, Freud postula que meninos e meninas, na fase fálica, estão preocupados com as polaridades fálico e castrado e acredita que as crianças não têm nenhum conhecimento da vagina nesse período. A descoberta das diferenças anatômicas entre os sexos (presença ou ausência de pênis) motiva a inveja do pênis nas meninas e a ansiedade de castração nos meninos, pois o complexo de castração centraliza-se na fantasia de que o pênis da menina foi cortado. A principal zona erógena das meninas localiza-se no clitóris que, do ponto-de-vista de Freud, é homólogo à glande (zona genital masculina). Klein, Horney e Jones consideram que a menina tem um conhecimento intuitivo da cavidade vaginal e os conflitos da fase fálica apenas desempenham uma função defensiva em relação às suas ansiedades relacionadas com a feminilidade.
Durante a fase fálica, a culminância do Complexo de Édipo (que conota a posição da criança numa relação triangular), segue diferentes caminhos para ambos os sexos, no processo de sua dissolução: ameaça de castração (meninos) e o desejo de um bebê como um equivalente simbólico do pênis (meninas).

Fase Latêntica (5/6 anos a 11/12 anos)

  • Zona erógena são os genitais
  • Instâncias: id, ego e superego
  • Conflito: Descoberta Sexual ....Homossexualidade e outros papeis sexuais
O período de latência tem sua origem na dissolução do Complexo de Édipo, a qual ocorreu na fase fálica. Em "A Dissolução do Complexo de Édipo" (1924d) Freud diz: "Ainda não se tornou claro, contudo, o que é que ocasiona sua destruição. As análises parecem demonstrar que é a experiência de desapontamentos penosos… Mesmo não ocorrendo nenhum acontecimento especial tal como os que mencionamos como exemplos, a ausência da satisfação esperada, a negação continuada do bebê desejado, devem, ao final, levar o pequeno amante a voltar as costas ao seu anseio sem esperança. Assim, o complexo de Édipo se encaminharia para a destruição por sua falta de sucesso, pelos efeitos de sua impossibilidade interna. Outra visão é a de que o complexo de Édipo deve ruir porque chegou a hora para sua desintegração, tal como os dentes de leite caem quando os permanentes começam a crescer. " [SE, XIX, CDROM] Ainda que este período constitua uma pausa na evolução da sexualidade, este fato não significa necessariamente que a criança não tenha nenhum interesse sexual até chegar à puberdade, mas principalmente que não se desenvolverá nesse período uma nova organização da sexualidade. O surgimento de sentimentos de pudor e repugnância, a identificação com os pais, a intensificação das repressões e o desenvolvimento de sublimações são características do período de latência.

Fase Genital (11/12 anos a 17/18 anos)

  • Zona erógena são os genitais
  • Instâncias: id, ego e superego
  • Conflito: Interesse em papeis sociais e sexuais
Precedida pelo período de latência, a organização genital propriamente dita se instala na puberdade, quando as pulsões parciais estão definitivamente integradas sob a primazia genital específica de cada sexo. É o estágio final do desenvolvimento libidinal instintual. Nos Três Ensaios sobre a Teoria da Sexualidade, Freud esclarece: "A diferença desta última reside apenas em que a concentração das pulsões parciais e sua subordinação ao primado da genitália não são conseguidas na infância, ou só o são de maneira muito incompleta. Assim, o estabelecimento desse primado a serviço da reprodução é a última fase por que passa a organização sexual." [ES, VII, CDROM] Fixações e regressões podem estancar o desenvolvimento libidinal e interferir na primazia genital e no funcionamento genital adequado na vida adulta.


quinta-feira, 19 de maio de 2011

0 Muitas novidades!!


Bom dia!Sei que muitos devem estar se perguntando, porque criei um blog e não posto diariamente novidades, a explicação é falta de tempo, pois além da faculdade estou fazendo curso de educador assistente na CEFOR-RS, (curso e professora maravilhosos), e o tempo tem sido curto, mas hoje vou dedicar um tempinho para esse propósito.
Bom, estamos indo para a prova mais importante de pscologia, e por isso coloquei alguns materiais para download no 4shared, que dará uma luz maior sobre os conteúdos da disciplina.Também estarei postando aqui atividades diversas para educação infantil, trabalhos com sucatas e os meus trabalhos do curso de educador assistente, então divirtam-se.
OBS: os materiais feitos por mim estarão identificados, os demais foram retirados de sites e não foram feitos por mim!


Bom quem quer dar mais uma lida sobre Freud e suas teorias da psicosexualidade, acesse aqui sua biografia;
Assista esses vídeos que mostram um pouco sobre a psicosexualidade, na visão de Freud
Freud explica